A cirurgia consiste na retirada de parte ou de todo o intestino grosso e a nomenclatura deriva do segmento que foi ressecado (por exemplo: hemicolectomia direita, transversectomia, hemicolectomia esquerda, sigmoidectomia, retossigmoidectomia, proctocolectomia total). A continuidade do trânsito do intestino pode ser feita com diferentes tipos de anastomoses (emendas), a mais comum, é do intestino grosso com ele mesmo. Outras formas podem ser com o intestino delgado (por exemplo: na hemicolectomia direita), e as vezes é necessário fazer um novo reservatório com o intestino delgado (por exemplo: bolsão ileal na proctocolectomia total).
Nas cirurgias do intestino grosso as vezes é necessário o uso de uma colostomia (intestino grosso) ou de uma ileostomia (intestino fino), estas são conhecidas como “a bolsinha” pelos pacientes).
A colostomia ou a ileostomia podem ser terminais quando fica um coto fechado dentro da barriga e outro fixado na parede abdominal, ou podem ser em alça (não fica coto fechado dentro da barriga, a emenda do intestino com ele mesmo já foi feita).
A colostomia ou a ilestomia podem ser definitivas, quando não a possibilidade de refazer o trânsito intestinal normal (anastomose ou emenda) ou temporária (quando existe a possibilidade de reconstruir o trânsito do intestino, por exemplo, quando utilizada com a função de proteção de uma anastomose), neste último caso geralmente o fechamento da colostomia ou ileostomia é feito em até três meses (cada caso deve ser avaliado individualmente, podendo ser antes ou depois deste período).
Número de registro: CRM:SC 23366 – RQE No: 23709 RQE
No: 27344 /
Oncologista formada pela Beneficência Portuguesa de
São Paulo, com observership internacional no
Memorial Sloan Katering Cancer Center focado em
câncer de mama.
Graduação em Medicina na Universidade Federal de Santa Maria.
Residência em Clínica médica no HUOP/Universidade
estadual do oeste do Paraná.