Partindo-se do princípio de que as metástases destes cânceres são com mais frequência para os linfonodos regionais, a busca do linfonodo sentinela (primeiro linfonodo que drena o tumor) pode evitar a ressecção de todos os linfonodos daquela cadeia. Isto diminui drasticamente a chance de complicações locais como lesão de nervos, seroma de repetição, linfedema (edema ou inchaço crônico), possibilidade de infecções graves no membro e limitações de movimento.
A técnica pode ser feita de várias formas, as mais empregadas são o azul patente e o uso do tecnécio, a Linfonodo sentinela combinação destas também é possível.
A mais antiga é com a injeção da substância azul patente no local do tumor, após cerca de 10 a 15 minutos procura-se no local da cadeia linfonodal de drenagem do tumor o linfonodo sentinela que vai estar corado de azul. Outra técnica é com a injeção de tecnécio (um marcador radioativo) no local da lesão, geralmente o paciente irá fazer um exame chamado de linfocintilografia (mostra a distribuição do radiomarcador pelo corpo) que irá orientar onde o linfonodo sentinela se encontra. No momento da cirurgia, com o auxílio de um probe de detecção de radioatividade, o cirurgião irá procurar o linfonodo que esta marcado com o material radioativo.
Esta é mais sensível, ou seja, têm uma maior chance de encontrar o linfonodo sentinela do que o azul patente. O uso combinado das duas técnicas (azul + tecnécio) é possível e aumenta a sensibilidade (chance de encontrar o linfonodo sentinela) para próximo de 100%.
Quando o linfonodo sentinela é negativo para metástases do câncer não existe a necessidade de linfadenectomia (retirada de todos os gânglios da região).