Câncer de bexiga, mais raramente por invasão de outros órgãos.
Pode ser feita pela via convencional (aberta), videolaparoscópica ou robótica.
A palavra cistectomia se refere a retirada da bexiga, esta pode ser parcial ou total.
Na cistectomia total, além da bexiga é retirada a próstata, as vesículas seminais, um segmento variável dos ureteres.
A depender do estádio da doença pode ser necessária a linfadenectomia pélvica e em alguns casos a para-aórtica.
Na parcial geralmente não é necessário nenhum tipo de reconstrução. Na total é necessário que se faça um procedimento para reconstrução da via urinária. Neste caso pode ser feito uma nova bexiga com outros órgãos, existem várias técnicas, vamos citar como exemplo a neobexiga ortotópica de Studer, esta é feita com um segmento do final do intestino delgado (figura da esquerda).
Outra técnica de reconstrução é a confecção de um reservatório ileal do tipo Bricker, utiliza-se o segmento distal do intestino delgado, neste Brickersegmento de intestino excluso é implantado os dois ureteres e realiza-se uma ostomia na parede abdominal (exteriorizado o segmento do intestino na parede abdominal), por este local é onde irá sair a urina (figura a direita).
Câncer de rim ou de pelve renal. Menos frequentemente por invasão de tumores de outros órgãos.
A nefrectomia pode ser parcial ou total. Na parcial, ou também chamada de nefrectomia com preservação de néfrons (unidade funcional do rim) é retirado apenas o tumor com um uma margem de tecido sadio. Em geral, o que irá definir se pode ser feita uma nefrectomia parcial é o tamanho do tumor, via de regra, até 4 cm, a localização e se o tumor é exofítico (cresce para fora) ou endofítico (cresce para dentro do rim).
A nefrectomia total ou retirada de todo o rim é feita nos casos em que a parcial não pode ser executada.
Tumores da adrenal suspeitos de malignidade.
Pode ser feita pela via convencional (aberta), videolaparoscópica ou robótica.
Em geral, o paciente tem uma vida normal.
Número de registro: CRM:SC 23366 – RQE No: 23709 RQE
No: 27344 /
Oncologista formada pela Beneficência Portuguesa de
São Paulo, com observership internacional no
Memorial Sloan Katering Cancer Center focado em
câncer de mama.
Graduação em Medicina na Universidade Federal de Santa Maria.
Residência em Clínica médica no HUOP/Universidade
estadual do oeste do Paraná.