Câncer de pele.
Convencional.
A cirurgia a ser realizada para o câncer de pele irá depender da localização, sempre uma margem de tecido normal é necessária ser ressecada para diminuir a chance de a doença recidivar.
A margem a ser ressecada de tecido normal é variável com o tipo do câncer (melanoma – 2cm, carcinoma espinocelular – 1 cm e basocelular – 0,5 cm), podendo esta ser modificada conforme a localização da lesão, é o exemplo de lesões em face, desde que o resultado oncológico não fique comprometido.
A cirurgia (micrográfica) de Mohs é um procedimento em que tenta-se retirar todo o tumor garantindo uma margem oncológica adequada preservando o máximo o tecido normal. Nela a lesão retirada e todas as margens são avaliadas no momento da cirurgia, caso necessário é ampliada a margem onde o patologista vê que ainda existem células tumorais, isto é feito quantas fezes forem necessárias até a completa remoção da lesão.
A reconstrução da cirurgia de câncer de pele é variável e dependerá do local e da quantidade de tecido que foi retirado. Entre as principais possibilidades estão o fechamento primário, a rotação de retalhos locais, retalhos miocutâneos e microcirúrgicos (defeitos maiores) e os enxertos (retirada de pele de outro lugar do corpo).
A cirurgia de Mohs é trabalhosa, suas principail indicações são nos tumores mal delimitados, recidivados ou em localização onde é necessário poupar tecido (por exemplo, na face).
Em geral o paciente tem uma vida normal.
Número de registro: CRM:SC 23366 – RQE No: 23709 RQE
No: 27344 /
Oncologista formada pela Beneficência Portuguesa de
São Paulo, com observership internacional no
Memorial Sloan Katering Cancer Center focado em
câncer de mama.
Graduação em Medicina na Universidade Federal de Santa Maria.
Residência em Clínica médica no HUOP/Universidade
estadual do oeste do Paraná.