A cirurgia consiste na retirada de parte ou de todo o intestino grosso e a nomenclatura deriva do segmento que foi ressecado (por exemplo: hemicolectomia direita, transversectomia, hemicolectomia esquerda, sigmoidectomia, retossigmoidectomia, proctocolectomia total). A continuidade do trânsito do intestino pode ser feita com diferentes tipos de anastomoses (emendas), a mais comum, é do intestino grosso com ele mesmo. Outras formas podem ser com o intestino delgado (por exemplo: na hemicolectomia direita), e as vezes é necessário fazer um novo reservatório com o intestino delgado (por exemplo: bolsão ileal na proctocolectomia total).
Nas cirurgias do intestino grosso as vezes é necessário o uso de uma colostomia (intestino grosso) ou de uma ileostomia (intestino fino), estas são conhecidas como “a bolsinha” pelos pacientes).
A colostomia ou a ileostomia podem ser terminais quando fica um coto fechado dentro da barriga e outro fixado na parede abdominal, ou podem ser em alça (não fica coto fechado dentro da barriga, a emenda do intestino com ele mesmo já foi feita).
A colostomia ou a ilestomia podem ser definitivas, quando não a possibilidade de refazer o trânsito intestinal normal (anastomose ou emenda) ou temporária (quando existe a possibilidade de reconstruir o trânsito do intestino, por exemplo, quando utilizada com a função de proteção de uma anastomose), neste último caso geralmente o fechamento da colostomia ou ileostomia é feito em até três meses (cada caso deve ser avaliado individualmente, podendo ser antes ou depois deste período).